quarta-feira, 30 de março de 2016

Odontologia para bebês com deficiência. Projeto é desenvolvido na Unesp de Araçatuba



O Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência - CAOE, Unidade Auxiliar de Estrutura Complexa da Faculdade de Odontologia do Câmpus de Araçatuba – Unesp, iniciou suas atividades em julho de 1985 com o propósito de realizar atendimento Odontológicas em pacientes com Deficiência. Atualmente possui mais 11.300 pacientes cadastrados e atende gratuitamente, cerca de 60 pacientes/dia, provenientes de várias cidades do país. Os tratamentos são realizados com o auxilio do serviço médico, enfermagem, assistente social, psicóloga, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e fonoaudióloga. Durante 30 anos foram atendidos foram realizados mais 1.200.000(um milhão e duzentos mil) procedimentos Odontológicos com recursos  do SUS e da Faculdade de Odontologia de Araçatuba por meio da Universidade Estadual Paulista - Unesp.

No entanto, tem-se observado durante todos os anos de existência do CAOE que muitos pacientes com Deficiência apresentam mutilações dentárias extensas e a patologias bucais graves que poderiam ser amenizadas por meio de informações educativas e preventivas realizadas precocemente. Dessa forma, a Pró-reitoria de Extensão Universitária da Unesp autorizou a execução do Projeto “ODONTOLOGIA PARA BEBÊS COM DEFICIÊNCIA” que visa aprimorar as condutas Odontológicas educativas e preventivas realizadas no CAOE para todos os todos cuidadores de Bebês com Deficiência.

OBJETIVOS: O Projeto visa intensificar os procedimentos preventivos e as informações educativas, de forma frequente e monitorada, aos cuidadores de Bebês com Deficiência para proporcionar uma saúde bucal adequada.

MÉTODOS: A atenção odontológica precoce do bebê com Deficiência, inicia com a orientação educativa e preventiva, por meio de palestras, direcionadas aos cuidadores. O projeto de saúde bucal deve priorizar a educação, através da transmissão de informações básicas previamente ao atendimento. À medida que os bebês são atendidos, os conhecimentos são reforçados com a finalidade de sensibilizar todos os cuidadores para a importância da participação ativa no processo preventivo. Os retornos periódicos são imprescindíveis e satisfatórios, gerando uma interação humanizada e receptiva entre os cuidadores e profissionais do CAOE.

RESULTADOS ESPERADOS: A perspectivas dos resultados são altamente favoráveis, pois quando a atenção odontológica inicia-se em idade precoce, os cuidadores estarão aptos para realizar hábitos saudáveis de higienização ao Bebê. Além disso, espera-se que o convívio humanizado e frequente com os profissionais, o Bebê, mesmo com limitações, adquira comportamentos mais favoráveis para o atendimento Odontológico. A precocidade é fundamental não só para a prevenção, como para eliminar o estigma negativo que há em torno do atendimento Odontológico. Os resultados almejados do Projeto não serão obtidos a curto prazo, haja vista que o deslocamento de pacientes e cuidadores periodicamente, poderá apresentar algumas dificuldades pelas condições patológicas do paciente e sócio-econômica dos cuidadores. No entanto, o Projeto também tem como propósito conscientizar a população e todos setores envolvidos em saúde pública, no sentido de facilitar a frequência dos cuidadores e pacientes ao projeto.

COORDENADOR: Osmar Aparecido Cuoghi - Professor Adjunto do Departamento de Odontologia Infantil e Social – Disciplina de Ortodontia Preventiva – Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP. Conttao: osmar@foa.unesp.br

COORDENADORA TÉCNICA: Liliane Passanezi A. Louzada – Cirurgiã Dentista do Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência - CAOE da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP.

ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: Ana Rita Albuquerque Zito - Terapeuta Ocupacional do Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência - CAOE da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP.

ODONTOPEDIATRAS:
Liliane Passanezi A. Louzada;
Aparecida Luzia G. de Araújo;
Cíntia Megid Barbieri;
Márcio José Possari dos Santos;
Cíntia Megid Barbieri.

EQUIPE DE PROFESSORES:
Profa. Dra. Alessandra Marcondes Aranega;                                          
Prof. Adjunto Robson Frederico Cunha;
Profa. Dra. Sandra Maria Herondina Coelho Ávila de Aguiar;
Profa. Dra. Cristiane Duque;
Prof. Adjunto Marcos Rogério de Mendonça.

EQUIPE DE APOIO DO CAOE:
Alba Valéria R. Mantovani - Técnico de Enfermagem
Alessandra Aparecida P. Teixeira - Auxiliar em Saúde Bucal
Ana Lúcia Bombonatti – Fisioterapeuta
Ana Lúcia Francischini Damaceno - Supervisor S. Administração
Ana Rita Albuquerque Zito - Terapeuta Ocupacional
Antônio Donizete Soares - Médico-Cardiologista;
Dayane da Cruz - Auxiliar em Saúde Bucal
Fátima Hassan Baz Lauretto - Cirurgiã-Dentista
Isabel Cristina Prado Torres Lugato - Cirurgiã-Dentista;
Jaqueline Bassani Mitidiero - Cirurgiã-Dentista;
Jorge Luís Trevelin - Assessor Admnistrativo I
Juliana Franco de Angelis – Enfermeira;
Lourdes Piovezani Vila - Analista de Informática;
Luiz Geraldo Nogueira Fonseca - Médico-Pediatra (voluntário);
Mara Lúcia Mateus - Auxiliar em Saúde Bucal;
Maria das Dores Mateus - Auxiliar em Saúde Bucal;
Maria de Lourdes Ribeiro Câmara - Médico-Neurologista;
Nancy dos Santos Pinto Ferreira - Cirurgiã-Dentista;
Paulo Sedlacek - Cirurgião-Dentista;
Regina Rodrigues Luciano - Cirurgião-Dentista;
Ricardo Pereira Pezotti - Assistente Administrativo I;
Rita de Cássia Escobar A. Brasil – Fonoaudióloga;
Roseli Rosângela Costa Silva – Auxiliar em Saúde Bucal;
Savio Nogueira da Silva Júnior - Médico-Otorrinolaringologista (voluntário);
Sílvio Alexandre Soubhia - Cirurgião-Dentista;
Stélios Fikaris - Médico-Clínico Geral;
Tânia Silvia Carneiro Baggio - Auxiliar em Saúde Bucal.

Horário de Atendimento Clínico
Segundas-feiras e Quintas-feiras: 8h às 12h

INFORMAÇÕES PARA MATRÍCULA E AGENDAMENTO

REQUISITOS:
- Bebê e crianças deve ter idade de 0(zero) a 4 anos
- Nome completo do bebê
- Endereço completo
- Data de nascimento

AGENDAMENTOS:
Centro de Assistência Odontológica à Pessoa Com Deficiência – CAOE – Faculdade de Odontologia de Araçatuba/UNESP
Rodovia Marechal Rondon, km 527/528 - Campus Universitário da UNESP - Araçatuba– SP
Endereço para correspondência: Rua José Bonifácio nº 1.193 Vila Mendonça CEP 16.015-050 – Araçatuba - SP
Telefones para contato: (18) 3636-2832 - (18) 3636-2753
E-mail: caoe@foa.unesp.br
Assessoria de Comunicação e Imprensa

quinta-feira, 3 de março de 2016

Atenção aos horários de "Cadastramento de Novos Usuários"


Sempre leia o original - Stephen Kanitz

Stephen Kanitz*

"Na próxima aula em que seu professor fizer o resumo de um livro só, ou lhe entregar uma apostila mal escrita, levante-se discretamente e vá direto para a biblioteca"

Uma greve geral dos professores alguns anos atrás teve uma conseqüência interessante. Reintroduziu, para milhares de estudantes, o valor esquecido das bibliotecas. Os melhores alunos readquiriram uma competência essencial para o mundo moderno – voltaram a aprender sozinhos, como antigamente. Muitos descobriram que alguns professores nem fazem tanta falta assim. Descobriram também que nas bibliotecas estão os livros originais, as obras que seus professores usavam para dar as aulas, os grandes clássicos, os autores que fizeram suas ciências famosas.

Muitos professores se limitam a elaborar resumos malfeitos dos grandes livros. Quantas vezes você já assistiu a uma aula em que o professor parecia estar lendo o material? Seria bem mais motivador e eficiente deixar que os próprios alunos lessem os livros. Os professores serviriam para tirar as dúvidas, que fatalmente surgiriam. 

Hoje, muitas bibliotecas vivem vazias. Pergunte a seu filho quantos livros ele tomou emprestado da biblioteca neste ano. Alguns nem saberão onde ela fica. Talvez devêssemos pensar em construir mais bibliotecas antes de contratar mais professores. Um professor universitário, ganhando 4.000 reais por mês ao longo de trinta anos (mais os cerca de vinte da aposentadoria), permitiria ao Estado comprar em torno de 130.000 livros, o suficiente para criar 130 bibliotecas. Seiscentos professores poderiam financiar 5.000 bibliotecas de 10.000 livros cada uma, uma por município do país. 

Universidades são, por definição, elitistas, para a alegria dos cursinhos. Bibliotecas são democráticas, aceitam todas as classes sociais e etnias. Aceitam curiosos de todas as idades, sete dias por semana, doze meses por ano. Bibliotecas permitem ao aluno depender menos do professor e o ajudam a confiar mais em si. 

Nunca esqueço minha primeira visita a uma grande biblioteca, e a sensação de pegar nas mãos um livro escrito pelo próprio Einstein, e logo em seguida o de cálculo de Newton. Na época, eu queria ser físico nuclear. 

Infelizmente, livros nunca entram em greve para alertar sobre o total abandono em que se encontram nem protestam contra a enorme falta de bibliotecas no Brasil. Visitei no ano passado uma escola secundária de Phillips Exeter, numa cidade americana de 30.000 habitantes, no desconhecido Estado de New Hampshire. Os alunos me mostraram com orgulho a biblioteca da escola, de NOVE andares, com mais de 145.000 obras. A Biblioteca Mário de Andrade, da cidade de São Paulo, tem 350.000. A bibliotecária americana ganhava mais do que alguns dos professores, ao contrário do que ocorre no Brasil, o que demonstra o enorme valor que se dá às bibliotecas nos Estados Unidos. 

Não quero parecer injusto com os milhares de professores que incentivam os alunos a ler livros e a freqüentar bibliotecas. Nem quero que sejam substituídos, pois são na realidade facilitadores do aprendizado, motivam e estimulam os alunos a estudar, como acontece com a maioria dos professores do primário e do colegial. Mas estes estão ficando cada vez mais raros, a ponto de se tornarem assunto de filme, como ocorre em Sociedade dos Poetas Mortos, com Robin Williams. 

Na próxima aula em que seu professor fizer o resumo de um livro só, ou lhe entregar uma apostila mal escrita, levante-se discretamente e vá direto para a biblioteca. Pegue um livro original de qualquer área, sente-se numa cadeira confortável e leia, como se fazia 500 anos atrás. Você terá um relato apaixonado, aguçado, com os melhores argumentos possíveis, de um brilhante pensador. Você vai ler alguém que tinha de convencer toda a humanidade a mudar uma forma de pensar. 

Um autor destemido e corajoso que estava colocando sua reputação, e muitas vezes seu pescoço, em risco. Alguém que estava escrevendo apaixonadamente para convencer uma pessoa bastante especial: você.

Fonte: Veja , São Paulo, ano 36, n. 19, p. 20, 14 maio 2003. 

*Stephen Kanitz é administrador por Harvard 

CHRISTINE MEN MARTINS - DEFESA DE TESE DE DOUTORADO


WAGNER GARCEZ DE MELLO - DEFESA DE TESE DE DOUTORADO


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