segunda-feira, 29 de abril de 2019

Voto de aplauso Dr Luiz Geraldo.

Voluntário do CAOE recebe homenagem da Câmara de Vereadores de Araçatuba

Dr. Luiz Geraldo Nogueira Fonseca, 91 anos, médico pediatra, voluntário do Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP, recebeu, no dia 15 de abril de 2019 às 19h00, Voto de Aplauso durante Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Araçatuba.

A iniciativa por essa homenagem foi do vereador Dr. Almir Fernandes Lima, através do Requerimento N.º 159/2019. Segundo consta no documento, dentre os motivos desta honraria concedida, destacam-se os relevantes serviços prestados à comunidade, em especial às crianças com deficiência do CAOE, onde atuou semanalmente por vinte anos.
Voluntário comprometido e estimulado pela arte da Medicina, Dr. Luiz Geraldo também foi professor da disciplina de Farmacologia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba. Exemplo de dedicação, ele fez de sua profissão um verdadeiro sacerdócio, ensinando profissionais e alunos como atuar com sabedoria, paciência, entusiasmo e humanização.
A referida Sessão Ordinária da Câmara Municipal contou com a presença dos servidores da Faculdade de Odontologia de Araçatuba: Profª Alessandra Marcondes Aranega (atual Supervisora do CAOE), Maria Cristina Storto Rasteiro, Maria de Lourdes Ribeiro Câmara, Paulo Sedlacek, Ricardo Pereira Pezzoti, Rita de Cássia Escobar De Arruda Brasil, Silvio Alexandre Soubhia, Stélios Fíkaris, além de familiares e amigos do homenageado.
A equipe do CAOE e todos os servidores da Faculdade de Odontologia de Araçatuba sentem-se privilegiados por tê-lo entre nossos profissionais.

Reportagem relacionada:

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Isabella de Andrade Dias - Defesa de Tese de Doutorado


Adrielle Mendes de Paula Gomes - Defesa de Tese de Doutorado


Vanessa Rodrigues dos Santos - Defesa de Dissertação de Mestrado


Leopoldo Cosme Silva - Defesa de Tese de Doutorado


Tárik Ocon Braga Polo - Defesa de Tese de Doutorado


Carlos Roberto Emerenciano Bueno - Defesa de Tese de Doutorado


Jéssica Antonini Troiano - Defesa de Tese de Doutorado


Karina Sampaio Caiaffa - Defesa de Tese de Doutorado


terça-feira, 16 de abril de 2019

Dr. Luiz Geraldo Nogueira Fonseca já atendeu ‘metade das crianças da região’



O pediatra Luiz Geraldo Nogueira Fonseca encerrou suas atividades como voluntário na Caoe Unesp (Centro de Assistência Odontológica à Pessoa Com Deficiência Física) depois de 20 anos de atuação. Ele era professor na faculdade de odontologia de Araçatuba no momento em que o Centrinho foi formado e idealizado pelo dentista Rui dos Santos Pinto, com o objetivo de suprir a falha que existia para atender um doente excepcional.

Doutor Luiz Geraldo conta que a organização, para funcionar, precisaria de um pediatra, um clínico, um psicólogo, entre outros profissionais da saúde. Assim, como ele estava ligado à Unesp como professor, passou a colaborar com o Caoe de dentro da faculdade. “Depois eu me aposentei e continuei sendo voluntário. E eu já era voluntário, porque o que eu fazia não pertencia ao meu serviço, então eu era um colaborador de dentro da Unesp”, disse Luiz Geraldo. Ele encerrou suas atividades por questão da idade e por ficar cada vez mais difícil se locomover até a faculdade. Porém, questionado se ainda dirige, o pediatra disse: lógico!
Formado na antiga Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro e atual UFRJ, em 1951, passou a atuar em 1952 em Araçatuba. Pediatra há 67 anos, Luiz Geraldo ainda tem muita disposição e saúde estável com seus quase completos 91 anos. Professor de farmacologia na Unesp de Araçatuba e de fisiologia na Faculdade de Medicina de Marília na década de 70, Luiz Geraldo conta dos seus feitos com muita gratidão e satisfação de ter feito sua história como médico. “Se eu pudesse voltar e fazer tudo de novo, eu faria”, disse.
Ele escolheu fazer engenharia antes de fazer medicina. Saindo de Araçatuba para se inscrever para engenharia, Luiz Geraldo conta que teve o bom senso na hora de escolher sua profissão. “Eu não gosto de administração, não gosto de cálculo, não tenho habilidade para fazer desenho, foi o que pensei. Mas sempre gostei de biologia, ciências humanas e então, decidi me inscrever para medicina”, disse.
Fonte: Folha da Região


quarta-feira, 3 de abril de 2019

A importância da iniciação científica para o ensino médio Faculdade de Odontologia da Unesp em Araçatuba realiza o PIBIC Júnior desde 2014.

A iniciação cientifica (IC) compreende a realização de projetos de pesquisa, geralmente, realizada por alunos inseridos em instituições de curso superior, que buscam um aprendizado diferente do ministrado dentro de salas de aula.
Os alunos se movem à procura de conhecimentos adicionais, buscando resultados através de pesquisas, ampliando seus horizontes, pensamentos e desenvolvimento --tanto acadêmico como profissional. 
Segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), “para desenvolver um país é necessário desenvolver pessoas: elevar o patamar de informação disponível e prover a população de conhecimentos básicos de ciência e tecnologia...”. “Além disso, é necessário estimular os jovens a se tornarem profissionais da ciência e da tecnologia, para avançarmos no conhecimento existente. Assim, é preciso que desde os primeiros anos da educação formal os(as) estudantes sejam postos em contato com a cultura científica...”. 
As bolsas de IC começaram a ser oferecidas pelo CNPq no mesmo ano em que foi criado, em 1951, cujo objetivo inicial era incentivar a pesquisa entre os graduandos, o que não ocorria em outros países. Era a oportunidade de formar jovens pesquisadores quando a pós-graduação ainda não era consolidada no Brasil. 
Com o objetivo de incentivar a educação científica e tecnológica na Educação Básica, em 2003, foram concedidas as primeiras bolsas a alunos do ensino médio, por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) Júnior, em parceria com as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs). 
Em 2010, este programa se estendeu às instituições de ensino superior, nas quais se iniciou a oferta de bolsas PIBIC aos alunos do ensino médio com interesse em realizar pesquisa em ambiente de ensino superior, denominadas PIBIC-EM. Segundo registros do CNPq, o número de bolsas PIBIC-Jr e PIBIC-EM subiu de 18.864, em 2002, para 30.826, em 2010. 
Um dos maiores benefícios destes programas aos alunos do ensino médio é a aproximação com o mundo universitário. Isto porque, antes mesmo de ingressar em um ambiente acadêmico, o aluno dessa etapa pode ter a chance de interagir com o mundo científico para conhecer como são realizadas pesquisas científicas.
É assim que o CNPq e a Unesp apóiam o despertar da vocação científica desses alunos, possibilitando a participação em atividades de pesquisa, orientadas por pesquisadores qualificados, de maneira a incentivar potenciais talentos. A presença dos adolescentes no ambiente universitário estimula a curiosidade e o interesse dos alunos pela vida acadêmica. 
A importância de envolver os alunos das escolas públicas no meio universitário deve ser divulgada pelos professores das instituições de ensino superior, assim como os pais e professores da educação básica devem incentivar os alunos do ensino médio a participar de projetos de iniciação científica, antes mesmo de ingressarem na universidade, bem como informá-los das diversas possibilidades de estágios que são oferecidos. 
Ao realizarem a IC, os alunos do ensino médio adquirem conhecimentos básicos que também poderão ajudá-los em futuras pesquisas, quando estiverem na faculdade, ou ainda na pós-graduação. Há impacto também no rendimento destes alunos dentro das próprias escolas da rede básica, pois alunos com interesse em participar destes projetos são incentivados a ter bom desempenho escolar para que conquistem uma vaga na universidade pública. 
A Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) da Unesp iniciou, em 2014, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) Júnior com cinco alunos bolsistas, passando a 11 em 2015, 14 em 2016, 9 em 2017 e 13 alunos no ano passado. As vagas foram oferecidas com a disponibilidade de orientação dos docentes. A seleção sempre ocorre no primeiro semestre de cada ano, geralmente entre maio a junho, e as atividades têm início em agosto.
Os alunos selecionados geralmente são do 1º e 2º ano, para que consigam finalizar seus projetos na íntegra, enquanto estiverem cursando o ensino médio.

unnamed.jpgAs atividades desenvolvidas pelos bolsistas variam de acordo com cada departamento. O aluno comparece ao laboratório uma vez por semana, e auxilia em projetos de alunos de iniciação cientifica da graduação e da pós-graduação para aumentar o conhecimento frente aos diferentes estudos realizados, assim como desenvolve o que foi proposto e aprovado em seu projeto.

Ao término do estágio, o estudante deve apresentar um relatório final com os resultados encontrados durante a realização do projeto, documento que é encaminhado ao CNPq, através de link específico na plataforma do ensino médio. 
A FOA, além de participar desses projetos PIBIC-EM, tem aberto espaço a esses alunos no Congresso Odontológico da Faculdade, desde o 7º Congresso Odontológico de Araçatuba/2017. Mais de 20 alunos, de diversas instituições, participaram desse congresso, apresentando trabalhos.
No ano passado, durante o 8º Congresso, o aluno do ensino médio Renan Pereira Falcão (bolsista 2016-2017) ganhou menção honrosa, disputando com alunos de graduação com o trabalho “Análise da reação tecidual frente a cimento endodôntico à base de resina epóxica contendo hidróxido de cálcio”.
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“Quando fui convidado a ingressar neste projeto, em maio de 2017, confesso que fiquei tanto ansioso quanto temeroso, em relação àquilo que desenvolveria, afinal tratava-se de um novo ambiente que, até então, desconhecia. Entretanto, posso afirmar que esta vem sendo uma experiência totalmente inovadora, pois pude participar de experiências que se restringiam apenas ao meu imaginário. Assim, tive a oportunidade de realizar experimentos que envolveram desde o cuidado de ratos para a pesquisa até a análise histológica em laboratório. Atividades que, infelizmente, continuam sendo de difícil acesso aos alunos do ensino médio, o que diminui o interesse da maioria dos jovens pela carreira científica. Além disso, conviver com pessoas diferentes e intensamente ligadas ao meio universitário é, com certeza, algo diferenciado, especialmente àqueles que estão tão próximos de adentrar nessa nova etapa da vida acadêmica. Vale lembrar também que a oportunidade de apresentar um painel no Congresso da FOA, em maio de 2018, foi um fato extremamente especial e marcante, cujo aprendizado foi, sem dúvida, inesquecível. Por fim, tenho apenas a agradecer a todos que me concederam a chance de participar deste projeto, por todo este conhecimento e prática que vão me acompanhar no decorrer da minha vida e, com certeza, exercerão uma grande influência sobre minhas futuras escolhas acerca da minha formação pessoal e acadêmica”, afirmou o estudante. 

Outros bolsistas também destacam o significado da participação deles no programa de iniciação científica. 
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“Ser estagiária pelo Pibic Jr foi uma experiência única, pois adquiri mais conhecimento em função dos trabalhos realizados. Tive chance de colocar em prática todo esse conhecimento, com a ajuda de todos, sempre muito atenciosos. Consegui suprir as minhas expectativas. Fui pensando que seria um acréscimo à minha formação e acabou sendo mais do que isso. Hoje não me arrependo de nada, devido aos laços que criei com todos em volta. Pude vivenciar a rotina de um laboratório. Agreguei conhecimento para a área escolhida na minha formação. O ambiente da Unesp é agradável. Faz você sentir-se confortável e bem-vinda. Agradeço a todos que tornaram minha experiência possível”, disse a aluna Isabela Nakahara Ikeda Lopes (bolsista 2016-2017). 


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“A minha experiência no Pibic Jr da FOA foi gratificante e de muito aprendizado! O início foi difícil, por termos que lidar com os ratos do biotério. Limpávamos e cuidávamos deles, abastecendo-os com água e ração. Porém, com o tempo pude ter maior contato com os processos do projeto que me propus a auxiliar. Para estudantes do ensino médio como eu, é bastante significativo esse contato com a ciência, que se torna possível a partir dessa oportunidade. O programa me ajudou a decidir qual área pretendo atuar, o que estava bastante confuso em minha cabeça. Além disso, estar em um ambiente acadêmico também me trouxe uma segurança maior para o futuro, desmistificando o que sempre nos dizem sobre a universidade. Quanto à participação no 7º Congresso da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Unesp, foi um desafio. Por não fazer idéia de como seria e se me sairia bem. No início, fiquei muito receosa, mas com os incentivos da equipe, me senti incluída, e aceitei o convite. No dia da apresentação, foi tudo incrível. O ambiente era ameno e acolhedor, e me trouxe energias positivas por haver muitos estudantes como eu, admiradores da ciência, e de várias regiões do país. Ocorreu tudo muito bem e eu faria novamente, por ter sido uma experiência única. Por fim, só tenho a agradecer à toda equipe de graduandos e professores com os quais convivi. Eles me ensinaram muito e são pessoas admiráveis. A atitude deles serve como motivação para mim”, disse a aluna Anna Beatriz Dias da Silva (bolsista 2016-2017).

                                            “Minha experiência com o Pibic-Jr foi algo que me marcou tanto culturalmente quanto profissionalmente. A iniciação no estágio trouxe-me uma ampla visão
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 de como são as práticas de um estudante em laboratório. A interação com os alunos da Faculdade de Odontologia da Unesp permitiu que eu aprendesse a lidar com diferentes situações, tanto dentro de um biotério ou de um laboratório, até mesmo o lado pessoal. As pessoas com as quais trabalhei me acolheram e me aconselharam em diversas questões. ‘O que fazer de faculdade? Qual seria a mais indicada?’. Outra coisa que levarei comigo é a questão do valor da vida. Aprendi a importância de utilizar os animais, da qual morria de pena, é para um bem maior, melhorar a saúde das pessoas. Sem falar que trabalhar em grupo melhorou minhas atividades em sala de aula e em casa. A troca de idéias também foi fundamental para que eu começasse a ver as coisas de outra forma. Gostaria de agradecer a todos que trabalharam comigo, acredito que apenas um ano seja muito pouco, mas, com toda certeza, nesse um ano aprendi muito, e vou usar isso para conseguir alcançar meu objetivo profissional na área da saúde,” explicou a aluna Suéllen Rosa de Almeida Polizeli (bolsista 2016-2017).

Alunos do primeiro ano participam de atividade no CAOE

Os alunos que ingressam no curso de Odontologia têm durante seu primeiro ano contato com disciplinas básicas, como a Bioquímica, que por meio de atividades teóricas e práticas oferece aos alunos conteúdos que servirão de alicerce para o desenvolvimento e aprendizado em outras disciplinas, como Farmacologia, Fisiologia e disciplinas clínicas. Colabora também com o aprendizado de conteúdos ministrados pelas disciplinas de Microbiologia e Histologia, ao ensinar sobre bases moleculares de diferentes processos.
No intuito de tornar o aprendizado da Bioquímica cada vez mais dinâmico, nos dias 25 e 26 de abril, os alunos do primeiro ano dos cursos Integral e Noturno puderam assistir ao atendimento odontológico de pacientes no CAOE, em transmissão simultânea. Foram também obtidas, após prévia autorização dos responsáveis, amostras de saliva que serão analisadas durante todo o ano nas aulas práticas da disciplina e os dados obtidos serão utilizados para elaboração de relatórios, nos quais serão correlacionados os valores de diversos componentes da saliva (proteínas, transaminases, amilase, cálcio, fósforo, fosfatases e ácido úrico) com as condições clínicas do paciente. Dessa forma a disciplina propiciará momentos de amplas discussões sobre conhecimento específico e contribuirá com a formação de um futuro profissional crítico, responsável e capaz de atuar com equidade considerando as diferenças individuais.
 A disciplina agradece a toda a equipe do CAOE pelo profissionalismo, dedicação e comprometimento na formação de nossos alunos.
Por: Vice Diretor - FOA


Disciplina de anatomia contribui para a cultura prevencionista. Na área de pronto atendimento

No dia 26/03/2019 foi ministrada, pela equipe da disciplina de Anatomia, aula teórico prática sobre os fundamentos de anatomia para atividades de pronto socorrismo. A atividade fez parte do curso Treinamento de Pronto Socorrismo, oferecido pelo 20° Grupamento de Bombeiros de Araçatuba, voltado à comunidade em geral com o objetivo de proporcionar conhecimentos básicos de atendimento pré-hospitalar.
Como em edições anteriores, foi extremamente prazeroso para a disciplina abrir as portas do laboratório e contribuir para a difusão de cultura prevencionista na área do pronto atendimento.


FOA promove capacitação em saúde bucal no Projeto Rondon

Atividades valorizam a atenção básica à saúde bucal ainda na infância


A equipe da Faculdade de Odontologia de Araçatuba realiza semana de capacitação em saúde bucal para as crianças, gestores, pais, responsáveis, educadores e agentes comunitários de saúde, durante o Projeto Rondon, em Nossa Senhora de Nazaré, no semiárido do Piauí. A comunidade foi convidada a participar de atividades teóricas e práticas que valorizam o fortalecimento da atenção básica na saúde bucal das crianças tanto na primeiríssima, quanto na primeira infância. As atividades tiveram início logo no primeiro dia de atividades, 21/01/2019, da Operação Parnaíba - 2019. Sob a coordenação dos professores doutores Stefan Fiuza de Carvalho Dekon e Renato Salviato Fajardo, sem cuja perspicácia e ação o projeto sequer existiria no âmbito da FOA-UNESP, os alunos/rondonistas Luy de Abreu Costa, Fernanda de Sousa Camilo e Stéfani Caroline Ferriolli, da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA/UNESP), sob a supervisão do criador do projeto Sorriso Feliz, Prof. Tit. Wilson Galhego Garcia, e com auxílio dos demais alunos/rondonistas Alessandra Gislot (Psicologia da Unesp-Assis), Bruno Rodrigues Leonardo (Educação Física da Unesp-Bauru), Ana Carolina Norberto Campozano Silva (Engenharia Ambiental da Unesp-Presidente Prudente), Giovanna Sinigalia Leme Nogueira (Medicina Veterinária da Unesp-Araçatuba) e Fernando Mora Gaspari (Engenharia Agronômica da Unesp-Botucatu), organizaram uma oficina pedagógica. A atividade foi prestigiada pelos gestores da cidade, como o prefeito, os secretários de saúde, de educação, vereadores, educadores e agentes comunitários de saúde, com o tema: “A importância da saúde bucal nas políticas públicas: estratégias de planejamento e inovação na modernização da gestão pública”.
O segundo dia de atividades relacionadas ocorreu em 23/01/2019, com a oficina “Hábitos saudáveis para uma dentição saudável”, ministrada pelos mesmos alunos, mas agora direcionada às crianças e jovens. Neste dia, foram entregues kits contendo sabonete, escova e dentifrício à todas as crianças participantes, e foi realizada a prática de escovação supervisionada pelos alunos da FOA/UNESP.
O terceiro dia de atividades, 24/01/2019, ocorreu na localidade São Francisco Cardoso, com a presença das crianças, mães e agentes comunitários de saúde. Trata-se de um bairro afastado do perímetro de Nossa Senhora de Nazaré. Nesse dia, aplicou-se a essencialmente a parte prática do Sorriso Feliz, objeto da carta do diretor da FOA ao prefeito.
Em 31/01/2019, a oficina foi estendida aos idosos, com o tema “Melhor idade ativa: saúde do idoso”, e realizada no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). A capacitação sobre higienização e cuidado com as próteses, e a prática sobre autoexame da boca foi coordenada e ministrada por Luy de Abreu Costa, Fernanda de Sousa Camilo e Stéfani Caroline Ferriolli, da FOA/UNESP. Em seguida, a semana de capacitação se encerrou neste mesmo dia com a prática do Sorriso Feliz voltada aos gestores, educadores, secretários, prefeito e vereadores, que ocorreu na Câmara Municipal. Fez-se a leitura da Carta Aberta ao Prefeito Luiz Cardoso de Oliveira Neto, encaminhada pelo diretor da Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Prof. Tit. Wilson Roberto Poi (anexa). No ato foram também abordados o diagnóstico fácil de lesões de cárie, condutas educativas sociais para o encaminhamento das crianças para tratamentos curativos, o direcionamento dos educadores e agentes de saúde para a coleta de dados simplificados quanto ao número de cárie e utilização desses dados pela prefeitura e secretaria de saúde e de educação como meta de redução dos casos de cárie na infância e no estabelecimentos de políticas públicas com destaque à prevenção como instrumento eficaz de erradicação e controle de doenças bucais. O foco desta atividade, foi a apresentação final do projeto Sorriso Feliz, já realizado pelos alunos da FOA/UNESP como alternativa segura para a implantação e certificação pela prefeitura, na garantia de que o trabalho em equipe evitará a aplicação de práticas fora da realidade, buscando-se a simplicidade dos procedimentos. O objetivo é sempre o de manter a família e a creche como um lugar seguro para a saúde e a educação da criança. No ato suprapartidário, o prefeito e os vereadores interessaram-se pela lei promulgada em Birigui, que disciplina o Sorriso Feliz no âmbito das creches municipais e escolas de tempo integral. Como subsídio, e a pedido, receberam cópia da lei e das justificativas, além dos folhetos, da aula básica e instruções, além de material referente a auditoria financiada pelo governo do Canadá e dados da implantação do projeto em Birigui, Coroados, Bilac e Glicério. Ficou claro, em resumo, que no caso das crianças, cáries são desordens na saúde delas, com um enorme custo odontológico e social, causadas fundamentalmente por falta de prevenção adequada. Técnicas simples, baratas e de fácil execução mesmo no semiárido permitem que se atinjam os índices preconizados pela AGENDA 2030 da ONU.
Ao final das atividades, em um gesto elegante de reconhecimento, o prefeito assinou Menção Honrosa dirigida ao projeto Sorriso Feliz, que foi também objeto da fala do Excelentíssimo Senhor Vice-Almirante Luiz Octávio Barros Coutinho, coordenador geral do Projeto Rondon, no encerramento dos trabalhos em Teresina, no dia 01/02/2019.
Por último, mas não menos importante, deve-se ressaltar que é o segundo ano que a FOA participa do Projeto Rondon, objeto de acirrada concorrência de âmbito nacional, entre centenas de universidades públicas e privadas. Coloca-se como perspectiva futura que a experiência adquirida durante esta Operação Parnaíba no semiárido piauiense será útil na implantação do projeto Sorriso Feliz na Cordilheira dos Andes. Reiteramos nossos maiores e melhores agradecimentos à Faculdade de Odontologia de Araçatuba, FOA/UNESP, e aos professores doutores Stefan Fiuza de Carvalho Dekon e Renato Salviato Fajardo.
“Esta viagem foi uma oportunidade de imensuráveis conquistas para nós alunos, na percepção de que um mundo melhor e mais saudável ainda é possível. Teremos sempre conosco cada aprendizado, na confiança de que das sementes por nós lançadas, colheremos bons frutos no futuro, e que além de seres humanos, nos tornamos verdadeiros cidadãos”.
Por: Equipe FOA-Projeto Rondon










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